terça-feira, 17 de novembro de 2009

Thássio

A influência africana na música baiana

A influência africana esta para a música baiana, assim como o Brasil esta para o futebol, como a argentina para o tango o qualquer outra comparação de semelhança.
Incrivelmente presente, passando do pagode ou rap, cada “Tum Tum pá” que escutamos
Tem um pedaço de áfrica.
Facilmente visível no axé, samba rock, pagode, até pelo fato de serem vertigens do samba, esse por sua vez de origem Banto, que legaram à música brasileira as bases do samba e essas grandes variedades de manifestação.
Foram também os bantos que introduziram no continente americano, de múltiplos instrumentos musicais, como a cuíca, o berimbau, o ganzá e o reco-reco.
Toques de candomblé tomaram conta da música baiana. Agora se engana quem pensa que ele está presente somente no pagode. Em Salvador a música africana também influência no rap.
Grupos como Opanijé e R.B.F são fortemente influenciados pela música e cultura africana, desde os instrumentais até as letras.
Usam berimbaus, instrumentos percussivos e cânticos de candomblé, misturado com batidas eletrônicas, fazendo algo diferente das demais regiões.
Enquanto a maioria dos grupos ostenta cordões e tênis, influenciados pela cultura norte-americana, eles levantam a bandeira da “Mãe África, assumem “seus cabelos da desgraça” e abrem seus shows com uma saudação a Exu
A cultura Africana também é fortemente influente nas letras, nas poesias de muitos compositores baianos.
Vou deixar Dorival, Gerônimo, um pouco de lado
Para falar de Landê Onawalê, Nelson Maca, esse último uma dos idealizadores do sarau Bem Black, evento que divulga a poesia divergente, feita e consumida fora dos ambientes dos saraus tradicionais, e flertando com outras vertentes da arte negra como a música, o teatro e o cinema.
Recentemente tivemos a febre do Kuduru, que é um gênero de música e dança surgida na Angola teve repercussão no Brasil quando Regina Casé fez uma reportagem para o Fantástico. Logo depois uma banda de pagode fez uma música no ritmo e virou mania.
África de todos os ritmos, sempre presente na Bahia.

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