quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Fabiana Almeida

Matrizes







O Brasil e formado por índios, portugueses e africanos, sendo assim os mesmo não poderia deixar de legar suas cultura e assim formar o Brasil de diversas religiões, culinárias, idiomas, músicas. É notável principalmente na culinária baiana onde temos o dendê, o caruru, vatapá, acarajé.
A maioria dos instrumentos musicais foi trazida pelos africanos como berimbau, afoxé, agogô sendo que com o berimbau e utilizado para o ritmo da capoeira uma mistura de dança e arte marcial que foi criada pelos escravos.
No Brasil principalmente os nordestinos muitos vivem do que caça, do que pesca, do que planta cultura legada pelos índios assim como criar animais, respeitar meio ambiente, a terra e tudo que nela envolve para que assim venha tirar o necessário para sua sobrevivência. Sem distinção de cor, raça ou tipo, os brasileiros têm uma simpatia natural com todos, tratando todos da mesma forma, tudo isso deixando pela cultura indígena.
Os portugueses chegaram para governa o Brasil, e assim transforma tudo que já havia ali, Como sempre eles também não poderiam deixar de legar sua cultura aqui no Brasil trazendo assim a política, os governos, os presidentes.

Iale Campos




Cultura Africana
Samba de Roda



As chamadas rodas de samba não exigem grandes desprendimentos financeiros e costumam reunir um grande número de pessoas que cantam e dançam em torno de uma mesa, onde os músicos tocam os instrumentos e cantam. A roda de samba tem uma característica própria: uma verdadeira roda de samba não exige microfones e nem um número certo de pessoas para tocar, é livre de qualquer responsabilidade de acertar. Tudo e todos da roda ou de fora podem dar suas opiniões nas músicas a serem tocadas.
Por tanto, totalmente inserido na cultura baiana, o samba de roda é um estilo musical tradicional afro-brasileiro, associado a uma dança que por sua vez está associada à capoeira. É tocado por um conjunto de pandeiro, atabaque, berimbau, viola e chocalho, acompanhado principalmente por canto e palmas.
Assim sendo, as matrizes africanas que contribuíram para moldar a cultura e a música brasileira são aqui examinadas. Das congadas ao samba, passando pelos afoxés e blocos afro, a presença de elementos musicais e religiosos provenientes da África é marcante na nossa história, como ainda hoje se evidencia nas escolas de samba e nos sambas-enredo. Mas atualmente se constata também uma progressiva desafricanização da música popular brasileira, o que aponta para o fenômeno da globalização do gosto.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Bárbara Carvalho


A Bahia apresenta os traços africanos desde a religião, a culinária exótica até mesmo as músicas com forte presença de percussão. O Abará, bolinho de origem africana feito com massa de feijão-fradinho temperada com pimenta, sal, cebola e azeite-de-dendê, algumas vezes com camarão seco, inteiro ou moído e misturado à massa, que é embrulhada em folha de bananeira e cozida em água é uma das receitas que a Bahia herdou da África que no candomblé é comida-de-santo, oferecida a Iansã, Obá e Ibeji, já aqui na Bahia ele também é vendido por baianas de acarajé em inúmeras partes da cidade, e se tornou um alimento indispensável para os baianos e turistas juntamente com o Acarajé.
Nas matrizes indígenas herdamos os objetos como rede de dormir, esteira, cestos, jangada, canoa e instrumentos musicais que hoje na Bahia são feitos e até mesmo fabricados, para serem utilizados no comércio, para gerar fonte de renda.
Nas matrizes portuguesas as cidades herdaram a arquitetura da moda em Portugal dando ares europeus à cidade de Salvador, que podem ser vistos atualmente. Outro ponto oriundo da matriz portuguesa é a religião Católica que é forte em todo o Brasil e a estrutura familiar com base no casamento, que ainda predomina em todo o país.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Luana Michele Andrade

Cultura Africana:

O samba de Roda que tanta gente dança e se diverte aqui na Bahia, são sobre tudo culturas africanas que foram trazidos pelos escravos vindos da África, outro gênero musical e, sobretudo de gênero de dança surgida na Angola foi o Kuduro, onde hoje em dia esta muito popularizado no Brasil, principalmente em Salvador – Ba. Onde no Carnaval alguns Angolanos vieram mostrar sua dança e sua cultura nos trios elétricos.
O Candomblé a religião dos africanos tem uma comparação com o nosso Ilê Aiyê, onde se tem em comuns as batidas dos Tambor e os vertesses que se usam, onde Ilê Aiyê em todos os carnavais saem com seu trio elétrico, representando a cultura africana.
Outra comparação é a comida onde usamos o azeite-de-dendê e o leite de coco, na nossa culinária onde na culinária africanas também são usados para fazer suas comidas típicas. A Feijoada também que tanto nos deliciamos são dos africanos onde eles trouxeram quando vieram para o Brasil que a partir daí foi “adotada” possa se dizer assim pela Culinária Baiana.
A Capoeira outro grande símbolo da Bahia são dos africanos que quando chegaram ao Brasil usaram a Capoeira em forma de proteção. A Capoeira antigamente aqui na Bahia também era usadas como defesa, mas hoje em dia a Capoeira é usada como esporte.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Albertina Paz

A cultura afro-brasileira deixa - se literalmente tocar por todos que escolhem Salvador, para viver o visitar. Como Salvador tem 80% da população negra, é uma das cidades do mundo que mais preservam as cores e sons do continente de seus ancestrais escravos. Ao mesmo tempo, não deixa de renovar suas crenças diariamente. O sincretismo da religião, em terreiros ou igrejas; o berimbau e golpes ritmados que dão o tom da capoeira; e a simpatia das baianas, servindo os quitutes à base de azeite de dendê, pimenta e leite de coco.
O baiano é um herdeiro da alegria e do ritmo. Dançamos primeiro porque sabemos, e depois para mostrar aos outros, nos baianos temos uma necessidade de mostrar que somos capazes, de dominar perfeitamente, os tambores africanos que dão o tom em blocos afro, que são os mesmos que ressoam nas igrejas com a de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e nos mais de 200 terreiros de candomblé da cidade.
Quando falamos de dança, penso logo nos africanos, a dança está na essência do povo africano. Os africanos têm um talento nato para o ritmo, para o movimento, que ao mesmo tempo em que envolver velocidade, envolve uma delicadeza surpreendente. Na África tem alguns ritmos que com o passar do tempo estamos aprendendo e dançando como a Kizomba, a Semba e o tão famoso Kuduro, que são danças que contagia com seu ritmo e alegria.
A Kizomba que surgiu em Angola nos anos 80 e é uma versão eletrônica com origens no semba. Cada vez mais popular nas pistas de dança é atualmente uma das mais importantes expressões da música de dança africana, sendo simultaneamente o gênero de dança e um estilo de música. Uma dança a dois, quente, suave, contagiante e sensual, que propicia uma verdadeira cumplicidade entre os corpos. O Semba é uma dança de salão, também dançada a pares, tem uma característica forte por ser uma dança de passadas, onde os homens têm um grande grau de improviso.
Já o Kuduro, proveniente também de Angola, é uma dança criativa que pode ser dançada de forma individual ou em grupo, ao som de música batida, de estilo tipicamente africano, criada e misturada geralmente por jovens. Em grupo é dançado sob a forma de esquema, onde em coreografia coordenada, o mesmo passo é repetido diversas vezes pelos participantes na dança. Neste ano no carnaval a banda de Pagode Fantasmão se destacou com a musica denominada de “Kuduro”, em um ritmo bem eletrizante, que animou os foliões com uma batida tipicamente angolana, conseguiu cair no gosto popular.
Eu me arrisco a dizer que Salvador é uma cidade eclética, o que mais tem em Salvador são eventos que entram pela madrugada, que vão de solenidades das missas especiais à descontração nas baladas com DJs em bares, boates ou barracas de praia; da intimidade nos restaurantes finos à muvuca dos ensaios ao ar livre. Os terreiros de candomblé também têm forte apelo, porem nem todos se abrem para curiosos.
Enfim mesmo com todas essas mistura de ritmo, Salvador não teria metade da fama que têm se não fossem as baianas de acarajé. E a disputa na cidade é muito grande, principalmente por parte das mais famosas, como Cira, Regina, Loura e Chica, quitute esse que veio da África com o nome de Àkàrà, que significa bola de fogo, enquanto jê possui o significado de comer.
Salvador tem as cores da África que ouvimos falar, da que somos comparados, porque a pimenta que esquenta o a culinária é a mesma que faz a vida ter sabor. O soteropolitano é um artista que admira a beleza de sua rotina comum, seja nas ladeiras do Pelourinho, nos bancos da praça da s, entre outros lugares, só esperando descobrir a “o que é que a Bahia tem”.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Thássio

A influência africana na música baiana

A influência africana esta para a música baiana, assim como o Brasil esta para o futebol, como a argentina para o tango o qualquer outra comparação de semelhança.
Incrivelmente presente, passando do pagode ou rap, cada “Tum Tum pá” que escutamos
Tem um pedaço de áfrica.
Facilmente visível no axé, samba rock, pagode, até pelo fato de serem vertigens do samba, esse por sua vez de origem Banto, que legaram à música brasileira as bases do samba e essas grandes variedades de manifestação.
Foram também os bantos que introduziram no continente americano, de múltiplos instrumentos musicais, como a cuíca, o berimbau, o ganzá e o reco-reco.
Toques de candomblé tomaram conta da música baiana. Agora se engana quem pensa que ele está presente somente no pagode. Em Salvador a música africana também influência no rap.
Grupos como Opanijé e R.B.F são fortemente influenciados pela música e cultura africana, desde os instrumentais até as letras.
Usam berimbaus, instrumentos percussivos e cânticos de candomblé, misturado com batidas eletrônicas, fazendo algo diferente das demais regiões.
Enquanto a maioria dos grupos ostenta cordões e tênis, influenciados pela cultura norte-americana, eles levantam a bandeira da “Mãe África, assumem “seus cabelos da desgraça” e abrem seus shows com uma saudação a Exu
A cultura Africana também é fortemente influente nas letras, nas poesias de muitos compositores baianos.
Vou deixar Dorival, Gerônimo, um pouco de lado
Para falar de Landê Onawalê, Nelson Maca, esse último uma dos idealizadores do sarau Bem Black, evento que divulga a poesia divergente, feita e consumida fora dos ambientes dos saraus tradicionais, e flertando com outras vertentes da arte negra como a música, o teatro e o cinema.
Recentemente tivemos a febre do Kuduru, que é um gênero de música e dança surgida na Angola teve repercussão no Brasil quando Regina Casé fez uma reportagem para o Fantástico. Logo depois uma banda de pagode fez uma música no ritmo e virou mania.
África de todos os ritmos, sempre presente na Bahia.

Rodrigo Casales

Elemento baiano oriundo das matrizes
“Baianidade”

Se fosse para pensar em um elemento brasileiro oriundo de uma das três matrizes eu confesso que nem sei do que iria falar, mas se é pra falar da cultura baiana, não tem elemento melhor do que a própria baianidade.
A baianidade define o modo de vida dos baianos, ela é a mistura de características espirituais, predisposições mentais e de sincretismo musicais, bem definidos, expressos em uma linguagem própria, e essa imagem da Bahia está inseparavelmente ligada à cultura afro-brasileira.
Mesmo conseguindo indentificar uma contribuição da cultura indígena e portuguesa, o maior valor sem dúvida está na contribuição negra, seja através da culinária, da religiosidade, da música ou das manifestações folclóricas.
Porém, ao divulgar a cultura do estado precisamos antes de mais nada acabar com o esteriotipo negro na representação da baianidade, porque também somos brancos e indios, além disso a religiosidade africana não deve ser vista como elemento primordial na cultura da Bahia, porque aqui também são praticadas outras religiões.
Enfim, a Bahia é um um pólo de convergência da cultura brasileira, e assim sendo, precisa se orgulhar e manter viva as crenças e costumes oriundas de todas as nossas três matrizes etnicas.